MINHAS FINANÇAS: estou administrando ou remediando?
Melhor administrar do que remediar. A gestão financeira pessoal ou empresarial é o principal fator para evitar prejuízos financeiros e até mesmo ações judiciais com penhoras e restrições de bens por inadimplemento.
Saiba que, o quanto você gasta é mais importante do que o quanto você ganha, afinal de contas, se a despesa for maior que a receita, ainda que esta seja alta, ficará devendo. Geralmente é assim que começam os problemas financeiros.
Faça o cálculo e descubra qual é sua receita líquida (seu faturamento menos todas as despesas) para ter conhecimento antecipado do quanto poderá gastar.
Aprender a olhar para o mercado de consumo com a mente sempre atenta a sua capacidade de pagamento é o primeiro passo para manter o equilíbrio financeiro, as contas em dia e ainda acumular algum valor para programas extras ou aquisições de bens e investimentos.
Para que tudo isso aconteça é imprescindível ter consciência do total de despesas e comprometimento mensal por exemplo, para quem recebe salário. O cálculo é simples: gastou mais do que ganha, algum compromisso não poderá ser honrado.
Para a empresa, antes de contrair empréstimos é imprescindível analisar sua capacidade de pagamento, custo total, margem de lucro, o risco do negócio e a necessidade do mercado. O ideal é que os empréstimos sejam contraídos para aumentar o faturamento. Para evitar problemas futuros, isso deve ser feito de forma pensada, planejada e estruturada, contabilizando o custo de juros, taxas, e demais despesas incluídas, prevendo, inclusive, a possibilidade de não haver o retorno financeiro esperado.
Ter de forma clara a informação das despesas e da receita permite um melhor planejamento e organização, seja na empresa, na casa ou na conta pessoal.
Planejar facilita a organização do orçamento e permite que você faça os ajustes necessários, para que suas metas financeiras sejam traçadas e alcançadas.
Controlar a forma como você utiliza o seu dinheiro é o primeiro passo para garantir saúde financeira. Lembre-se: o ponto de partida de sua liberdade financeira é sua receita líquida!
Escrito por Iane Breda, OAB/RS 62.960
